O Comitê Paralímpico Brasileiro recebe recursos da Lei Agnelo/Piva. Ela foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 16 de julho de 2001 e estabeleceu que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país seriam repassadas ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Comitê Paralímpico Brasileiro. Do total de recursos repassados, 85% eram destinados ao COB e, 15%, ao CPB. Em 2015, a porcentagem do repasse foi alterada com a Lei da Inclusão (13.146/2015). A partir daí, 2,7% da arrecadação das loterias federais passou a ser destinado ao esporte. A divisão também mudou, e o CPB passou a receber 37,04% do arrecadado, e o COB, 62,96%.
Outra fonte de renda do esporte paralímpico é o Time São Paulo. A parceria feita com o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, foi iniciada em 2011 e visa avaliar, controlar e executar ações de suporte ao desenvolvimento esportivo de atletas de alto nível vinculados ao estado de São Paulo. Somente em 2019, beneficia 62 atletas e quatro atletas-guia de dez modalidades.
Também em vigor, pelos próximos quatro anos, há o contrato de patrocínio das Loterias da Caixa. Assim, as loterias federais investirão R$ 95 milhões em 11 modalidades paralímpicas e individualmente em atletas. Pelo acordo, serão repassados R$ 40 milhões nos dois primeiros anos da parceria. Em 2019, ano dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, serão investidos outros R$ 25 milhões. Por fim, em 2020, ano dos Jogos de Tóquio, o patrocínio das Loterias Caixa chega à casa dos R$ 30 milhões no esporte paralímpico. Atletismo, natação, halterofilismo, esgrima em cadeira de rodas, tiro esportivo, futebol de 5, bocha, goalball, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado serão as modalidades beneficiadas.
O CPB ainda possui patrocínio da Braskem, que investe na Seleção Brasileira de paratletismo, da Ajinomoto e da SEMP TCL. Por contrato, os detalhes do vínculo não são revelados.